12 de janeiro de 2017

Para empresários brasileiros, IoT não gera receita em suas companhias

O Portal Teletime publicou uma matéria afirmando que a grande maioria dos empresários brasileiros não enxergam a Internet das Coisas como benefício para novas receitas em suas companhias. Quer saber mais? Confira matéria completa a seguir:

O empresariado brasileiro, em sua maioria, ainda não enxerga a Internet das Coisas (IoT) como benefício para novas receitas em suas companhias: apenas 8% deles disseram que pretendem aumentar suas receitas através de novos produtos e serviços para o segmento que pretende conectar todo o tipo de objeto à rede, de acordo com pesquisa da Pyramid Research patrocinada pela Cisco e pela Intel. E também apenas 8% veem IoT como forma de melhorar processos de tomada de decisão. Por outro lado, 24% disseram que pretendem usar a IoT para aumentar a receita com produtos já existentes, 28% pretendem reduzir seus custos e 32% acreditam que devem melhorar as eficiências operacionais de suas empresas.

“IoT é uma tecnologia disruptiva que pode criar novos negócios e novas fontes de receitas para as empresas. Mas apenas 8% das empresas enxergam isso”, disse Marcelo Kawanani, gerente de pesquisa da Pyramid Research. “Ainda existe dificuldade de demonstrar de uma maneira tangível esse retorno em IoT. Isso acontece porque ainda não há muitos cases de Internet das Coisas. É algo que o ecossistema precisa trabalhar”.

Em outra questão levantada pela Pyramid para os entrevistados, 32% disseram que o principal desafio da Internet das Coisas é demonstrar o real valor da tecnologia para o negócio; 20% se preocupam com a segurança; 16%, com a privacidade do usuário; 12%, com expertise necessária para gerenciar um ecossistema IoT; e 8%, com a integração da tecnologia para implementação. Sobre o tempo médio esperado para o retorno do investimento, quase metade, 46%, respondeu que aguarda entre 6 e 12 meses; 29%, de um a dois anos; 17%, imediatamente; e 8%, depois de dois anos.

A pesquisa, que teve como objetivo analisar a adoção do IoT, foi feita em 23 países com 1 mil companhias em abril de 2016. Considerando o recorte brasileiro, 88 empresas privadas contribuíram – todas com mais de 200 funcionários e atuantes em diversos setores.

Implantação rápida

Além da visão das companhias para o ecossistema de objetos conectados à Internet, os executivos responderam sobre quando e em qual divisão de suas companhias pretendem implementar soluções de IoT. 73,3% afirmaram que pretendem adotar nos próximos 12 meses. Entre as tecnologias que mais devem receber investimentos, os empresários citaram: controles de ativos  (36%), sistema de segurança inteligentes (28%), automação para precificação de produtos (26%), preditivos em marketing (22%), gerenciamento cadeia de suprimentos e de estoques (20%), controle e monitoramento remoto (16%) e sistemas de pagamentos inteligentes (16%).

Recorte mundial

Dos dados mundiais da pesquisa da Pyramid Research, vale frisar que 72% das companhias estão implementando projetos de IoT em nível nacional e local e apenas 11% trabalham globalmente com a adoção de IoT. E, 45% dos executivos entrevistados afirmaram que estão implementando menos de 500 objetos conectados por projeto, algo considerado como uma adoção de médio porte para a Internet das Coisas.

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