27 de janeiro de 2017

Líderes do mercado apostam que robôs vão gerar empregos

O Portal Olhar Digital postou matéria que destaca o discurso da presidente global da IBM, afirmando que a evolução da tecnologia de automação e o avanço dos sistemas de inteligência artificial não vão eliminar empregos, mas sim criá-los, indo contra a ideia de que os robôs estão chegando para reduzir mão de obra humana nas empresas mundiais.

Confira:

Ginni Rometty, presidente global da IBM, discursou nesta semana durante o Fórum Econômico Mundial, realizado na Suíça. De acordo com ela, a evolução da tecnologia de automação e o avanço dos sistemas de inteligência artificial não vão eliminar empregos, mas sim criá-los.

A executiva fez tais comentários durante um painel no evento que discute o papel da inteligência artificial em vários espaços da sociedade moderna, além das perspectivas para o futuro. De acordo com Ginni, é provável que essa tecnologia elimine alguns empregos apenas no curto prazo.

Segundo o Business Insider, a presidente da IBM acredita que “é o relacionamento entre soluções de inteligência artificial, como o Watson, e trabalhadores humanos o que vai criar empregos em longo prazo”.

“Quanto mais empregos e tarefas são automatizadas, especialmente nos setores industrial e produtor, a inteligência artificial vai se tornar mais crucial (…), aumentando a procura por programadores e desenvolvedores”, teria sugerido Ginni, de acordo com o Business Insider.

A executiva da IBM, porém, não é a única líder no setor que acredita nisso. Em junho do ano passado, Satya Nadella, presidente da Microsoft, publicou um artigo argumentando algo parecido. Segundo ele, “no fim das contas, humanos e máquinas vão trabalhar juntos, e não um contra o outro”.

“Conforme nós construímos mais máquinas autônomas, precisamos respeitar a autonomia humana. Robôs colaborativos devem fazer o trabalho perigoso, como mineração, criando assim uma rede de segurança para proteger os trabalhadores humanos”, declarou ainda Nadella. Segundo ele, o grande dilema dos próximos anos é sobre como impor a essas máquinas os valores morais adequados para que humanos e robôs possam trabalhar juntos em harmonia.

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