As gigantes de tecnologia que mais ajudam o planeta
O Tecnoblog publicou post apresentando as empresas de tecnologia que adotam políticas favoráveis ao meio ambiente, contribuindo para a redução do aquecimento global e outros problemas ambientais. A Aloo Telecom se interessa muito pelo tema e resolveu compartilhar com você a publicação.
Confira post completo:
Todo ano, o Greenpeace libera um relatório sobre as empresas de tecnologia que adotam políticas favoráveis ao meio ambiente, contribuindo para a redução do aquecimento global e outros problemas ambientais. Pela terceira vez, a Apple ficou no topo da lista, com nota A e pontuação de 83% no índice de energia limpa. Google e Facebook também tiveram boas notas, enquanto Netflix e Amazon não se saíram tão bem.
No relatório, disponível em PDF, o Greenpeace enfatiza a importância da preocupação com o meio ambiente no meio tecnológico, principalmente na manutenção de datacenters e produção de eletrônicos. A avaliação leva em conta tanto as políticas de uso de energia renovável já implementadas quanto o comprometimento e transparência das empresas em disponibilizar informações sobre o assunto.
Muitas companhias conhecidas não tiveram exatamente uma boa nota no relatório. Destaques negativos ficaram para empresas de cloud computing e streaming de vídeo, com o último tipo sendo responsável por 63% do tráfego global da internet em 2015. Nomes como HBO, Netflix e Vimeo receberam nota F no relatório.
A Netflix pontuou 17% no índice de energia limpa, com nota mínima (F) nas seções de transparência e comprometimento com políticas renováveis. Me surpreendeu o fato de a empresa ter 26% de energia nuclear em sua matriz energética, criticada pelo Greenpeace, por oferecer “risco inaceitável ao meio ambiente e à saúde humana”.
Ela também recebeu nota F no setor de advocacia por energia renovável, enquanto Apple e Google foram elogiadas no relatório. Segundo o Greenpeace, ambas as companhias utilizam a sua influência para pressionar governos e outros setores de TI a se importarem com energia renovável em suas operações.
No entanto, o Greenpeace expressou preocupação na presença cada vez maior da computação na nuvem em prol da local, por conta da demanda por datacenters cada vez mais gastões para armazenar e transferir grandes quantidades de dados. A organização enfatizou no relatório que o comprometimento com políticas renováveis é muito importante porque a transição para a nuvem também significa um aumento no consumo de carvão e outros combustíveis fósseis.
Uma das empresas mais criticadas, além da Netflix, é a Amazon Web Services (AWS), por continuar investindo em datacenters com energia não renovável apesar de ter se comprometido a adotar políticas de energia renovável. Não é à toa que o índice de energia limpa da empresa caiu em relação ao ano passado, pontuando em 17% no relatório, também com uso de 26% de energia nuclear.
Por fim, o Greenpeace ressalta no relatório que o setor de TI é responsável por 7% do uso de toda a energia elétrica global, com expectativa de continuar crescendo. A organização completa que, felizmente, a adoção de energia renovável vem sendo priorizada por grandes empresas do setor.